top of page

Curiosidades​

Prece de um cão abandonado
 

Sabe Senhor, ainda não entendi. Viemos à praça. Pensei ser um passeio, estranhei.
 

Ele não tinha esse hábito, mas vim feliz.

 

 Aqui chegando, me deu as costas, entrou no carro, e nem disse adeus. Olhei para os lados, nem sabia o que fazer – ainda tentei segui-lo e quase fui atropelado. O que eu teria feito de tão mau?

 

À noite, quando ele chegava, eu eu abanava o rabo, feliz mesmo que ele nunca viesse me ver no quintal. Às vezes eu latia, mas havia estranhos no portão e não poderia deixá-los entrar sem avisar o meu dono.

 

Quem sabe foi a mando da minha dona, por eu estar lhe dando trabalho. Não foram as crianças: elas me adoram e creio que nem sabem do que aconteceu – devem ter-lhes dito que fugi.Como sinto saudades! Puxavam-me a cauda, às vezes eu ficava uma fera, mas logo éramos amigos novamente.

 

Estou faminto. Só bebo água suja, meus pêlos caíram quase todos. Nossa, como estou magro!

 

Sabe Pai, aqui neste canto que arrumei para passar a noite, faz muito frio, o chão está molhado. Creio que hoje vou me encontrar aí Contigo, no céu. Meu sofrimento vai terminar, e, mesmo em espírito, vou ter premissão para ver as crianças.

 

Peço-vos, então, não mais por mim, mas pelos meus irmãozinhos. Mande-lhes pessoas que deles tenham compaixão. Como eu, sozinhos não viverão mais que alguns meses na terra do homem.

 

Amenize-lhes o frio, igual ao que agora sinto, com o calor de atos de pessoas abençoadas. Diminua-lhes a fome, tal qual a que sinto com o alimento do amor que me foi negado. Mate-lhes a sede com a água pura de Seus sentimentos, transmitidos ao homem.Elimine a dor das doenças, extirpando a ignorância da Terra. Tire o sofrimento dos que estão sendo sacrificados, em rituais, em laboratórios e tudo mais, tirando dos humanos o gosto pelo sangue. Ampare as cachorrinhas prenhas que verão suas crias morrerem de fome, frio e peste, sem nada poderem fazer. Abrande a tristeza dos que, como eu, foram abandonados – entre todos os males, o que mais doeu foi isso.

 

Receba, Pai, nesta noite gélida, a minha alma, pois não será mais meus o sofrimento, mas dos que ficarem e por eles vos peço.”


Chegará o dia em que o homem conhecerá o íntimo dos animais. Nesse dia um crime contra um animal será considerado um crime contra a própria humanidade.(Leonardo Da Vinci)

 

  
5  motivos para uma adoção

 

​1. Não apenas cães e gatos provocam sensações positivas. Observar um peixe em um aquário pode ter efeitos semelhantes aos da hipnose, reduzindo a ansiedade em pacientes à espera de uma cirurgia, por exemplo. E melhor: aquários são obras vivas de decoração

 

.2. Tanto para adultos quanto para crianças, interagir com animais diminui a pressão arterial. “Essa relação acalma e também mobiliza a sair da inércia”, diz a psicóloga Denise Gimenez Ramos. Um estudo publicado no British Journal da Royal Society of Medicine sustenta que quem tem um bicho em casa reclama menos de pequenos problemas de saúde, por isso, é mais feliz.

 

3. Animais em geral também são bons aliados de adultos e crianças mais inibidos. “Para idosos, podem até ajudá-los a sair da depressão”, afirma Denise Gimenez Ramos. Com o peso desse argumento, recentemente, nos Estados Unidos, cães passaram a ser adotados em visitas hospitalares, com resultados visíveis na recuperação de pacientes.

 

4. Para a ciência, animais se integram tão facilmente em nossa vida porque possuem estruturas anatômicas idênticas às nossas. “Eles têm sensações, são inteligentes, têm memória e uma profunda sensibilidade de convívio com outras espécies e como ser humano”, analisa a médica veterinária Irvênia Prada.

 

5. Uma tese um pouco mais audaciosa sustenta até uma certa telepatia entre homens e animais. “O biólogo inglês Rupert Sheldrake, autor de Cães sabem quando seus donos estão chegando, diz que os cachorros se comunicam telepaticamente com os cuidadores humanos”, cita Irvênia Prada. Basta olhar fundo nos olhos deles para sentir essa interação mágica.Fonte : Casa e Jardim

 

10 mandamentos para ir ao veterinário

 

​    Dicas para facilitar a vida do seu animal de estimação na difícil hora (para ele!) de visitar o doutor...por Por Felipe Pontes • Ilustrações Fernando Gonsales

 

I. Esteja presenteNada de preguiça! O proprietário do cão tem que ir às consultas. Só assim você pode conferir de pertinho o resultado dos exames e compreender como medicar seu bicho. No caso de internação, é importante consultar o veterinário para saber se o cachorro pode receber visitas. “Dependendo da doença, não é recomendável”, diz o Dr. Mário Marcondes dos Santos, diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira. “Mas há casos em que a presença é importante para o emocional do animal.”

 

II. Não tema o veterinárioO diálogo é fundamental para melhorar a qualidade da consulta, mas muitos donos de animais ficam acanhados ao conversar com um veterinário. “O jaleco branco é uma questão de higiene, não de autoridade”, diz o Dr. Santos. Procure um profissional de confiança para sentir-se confortável. Mas nem tanto: lembre-se de desligar o celular antes da consulta. Quem conversa ao telefone não consegue prestar atenção nas instruções e informações fornecidas pelo médico.

 

III. Tire todas as suas dúvidas. Mesmo!Não entendeu alguma coisa? Pergunte! O dono de um cão não deve ter nenhuma dúvida a respeito de seu animal, seja sobre uma doença ou o resultado de um exame. E, se a dúvida bater depois da consulta, não hesite em pegar o telefone para conversar com o veterinário. Muitas vezes, o tratamento do seu bicho pode ficar comprometido se você não entender direito a dosagem da medicação ou uma dieta específica.

 

IV. Forneça o máximo de informaçõesSeu cachorro não fala. Por isso, você deve observar atentamente qualquer mudança de comportamento nele para notificar o veterinário. “Podemos descobrir várias coisas no exame clínico, mas a maneira que o animal age nos ajuda a identificar patologias logo no início”, afirma a Dra. Daionety Aparecida Pereira, diretora da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa). Quanto mais pistas para um diagnóstico, melhor. O proprietário também deve trazer a medicação atual, informação de dietas e o histórico de exames do seu animal.

 

V. Avise se o animal é agressivoO comportamento do animal em uma clínica é imprevisível, em razão do instinto de proteção, do medo ou de lembranças de experiências ruins. Até um cão manso pode morder nessa situação. Se ele tiver temperamento agressivo, certamentente a equipe precisa ser avisada antes. “Veterinário não é adestrador nem domador de fera. O proprietário deve ter o controle”, diz a Dra. Daionety. Ela afirma já ter visto um cão morder o próprio dono antes de uma consulta. O problema pode ser solucionado por meio de sedação ou de equipamentos de proteção.

 

VI. Confesse tudo!Seu cachorro come a pizza que sobrou? Bem, uma consulta não tem espaço para constrangimento. Você tem que admitir se dá comida da mesa ou compartilha alguma receita médica com seu pet. “Já fiz exames hormonais e receitei dieta para um poodle obeso. Mas ele só emagreceu depois que a dona faleceu. Foi quando descobri que a proprietária comprava caixas de chocolate para o cachorro”, conta a diretora da Anclivepa

 

VII. Exponha qualquer limitação financeiraO dinheiro pode ser um fator essencial para uma decisão médica, principalmente no caso de internação e cirurgias. O dono do cachorro precisa discutir suas limitações financeiras com o veterinário para evitar surpresas desagradáveis. Assim, ambos podem encontrar uma solução viável. “Muitas pessoas têm poder aquisitivo alto, mas não querem gastar; outras são pobres e dão um jeito de arrumar dinheiro para um tratamento”, afirma a Dra. Daionety Aparecida Pereira.

 

VIII. Trate bem o veterinárioEle está ali para ajudar. Portanto, confiança, respeito e educação devem ser as bases do relacionamento entre você e o veterinário durante um tratamento. As chances de sucesso aumentam quando a comunicação é harmoniosa. Isso melhora o entendimento de uma doença e seus sintomas e da frequência dos medicamentos que o bichinho deve tomar.

 

IX. Tenha um planoO dono e o veterinário devem bolar uma linha de ação para o acompanhamento médico de um animal. Vocês podem programar a periodicidade dos exames e vacinas, facilitando a agenda sem deixar de lado a necessidade do bicho. Em geral, um cachorro idoso precisa de mais atenção do que um cão com 2 anos de idade

 

.X. Não esqueça a coleiraNão dê chance ao azar: o cachorro deve usar a guia numa clínica veterinária. A coleira reduz a chance de ele ter contato com outros animais doentes e evita muitos problemas. “A guia é imprescindível em lugares fechados, com animais que estão assustados e sentindo dor”, diz a veterinária. “Um cachorro já escapou da minha clínica e foi atropelado do outro lado da rua por negligência do dono.

 

Fonte : Revista Época São Paulo           

bottom of page